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3 erros comuns na comunicação da igreja (e como evitá-los)

Comunicar bem dentro e fora da igreja exige mais do que boa vontade e ferramentas modernas. Para que a mensagem alcance o outro com clareza e propósito, é preciso compreender alguns princípios básicos da comunicação. Um dos modelos mais conhecidos, desenvolvido pelo linguista Roman Jakobson, aponta seis elementos essenciais: emissor, receptor, mensagem, código, canal e referente. E a verdade é que, quando qualquer um deles falha, a comunicação falha junto.

No contexto ministerial, erros simples podem comprometer a forma como a igreja se apresenta, acolhe, evangeliza e até mesmo se organiza. Por isso, é importante identificar com honestidade onde estão os ruídos e o que pode ser ajustado.

1. Desconhecer o receptor

Um dos erros mais comuns é ignorar quem está do outro lado. Quando não conhecemos o perfil do público com quem falamos (idade, contexto, hábitos, linguagem), a mensagem pode soar irrelevante, confusa ou até ofensiva. É fundamental pensar: com quem estamos falando? O que essa pessoa sente, vive, espera? Comunicar é, acima de tudo, se importar com o outro.

2. Má utilização do meio (canal)

Outro problema recorrente é usar mal os meios e canais. Às vezes, o conteúdo até é bom, mas o formato e o local onde ele é compartilhado não são adequados. Já viu boletim impresso com linguagem de meme? Ou reels com texto de sermão? Cada canal tem sua lógica: redes sociais, púlpito, grupo de WhatsApp, cartaz… entender isso é parte da estratégia.

3. Falta de planejamento e estratégia

Por fim, um dos maiores vilões da comunicação nas igrejas é a falta de planejamento. Quando não há clareza sobre o porquê e o para quem se comunica, as ações se tornam soltas e desconectadas. Planejar é garantir que a identidade da igreja esteja presente em cada detalhe: da recepção aos stories, da arte no telão à legenda do post.

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